quinta-feira, outubro 11, 2007

Volta

Pô cara, quanto tempo longe daqui. Sempre foi mais ou menos de mês em mês, mas esse passou doendo. Foi foda, é, foi. Sabe de uma coisa, eu cheguei a algumas conclusões nesse hiato de tempo longe do meu Solitaire. Descobri que te amo demais, descobri sem querer a paz, descobi em você a vida (Verdade!). Brincadeira: descobri que aqui é meu boliche preferido e que falar (in)diretamente sobre pessoas é minha praia. Hoje inauguro a Volta, que se resume em retornar aos temas do passado próximo. Hoje, um título fácil, que revelarei adiante.

Sabe, aqui na minha terra, a galera tem uma expressão. A gente usa "se faz" quando alguém é falso na cara dura, e todo mundo percebe. Quando pedem pro cara tocar uma música que ele sabe, e o mesmo inventa que não lembra a letra, pá!, tá "se fazendo". E o post acá é basicamente sobre essa artimanha muito interessante e sobre os possível usos desta. Eu, por exemplo, ao falar do "boliche" (leia mais atenciosamente) tô me fazendo - eu sei que ainda não falei da Filosofia do Boliche aqui mas mesmo assim falei . Ninguém iria notar aí eu recapitulei esse detalhe, me fazendo de novo - é claro que ninguém vai notar.

É claro que, como em todas as coisas, podemos facilmente aumentar isso aí. Os exemplos até agora apresentados são de pequena expressão, uma brincadeira de amigos. Mas e quando o ato de "se fazer" vai pra mídia?! Aí amigo, é um abraço. Por isso digo que o melhor político é o que "se faz" melhor. A "se-fazeção" envolve outros ramos, que englobam desde música até jornalismo. É uma beleza e você, anarquista fudido, diga pro titio aqui que nunca se fez. Ahh...!

Como tantos outros, cá estou eu ganhando créditos por falar o óbvio, mas o óbvio que ninguém pensou antes. Não, ninguém vai correr atrás dos caras aqui do meu pedaço pra dar os parabéns pela gíria e pela linha de pensamento - vem tudo pra mim! :) Tenham uma boa noite e, se quiserem (olha eu me fazendo de novo), comentem aê.



Tô me fazendo, nem tô ouvindo isso. Mas vocês, ahh vocês, deveriam ouvir. =)

sábado, setembro 08, 2007

O momento em que você assume todas as verdades

...e acaba caindo na realidade de saber que não passa de mais um fato especial.

É, poderia ser um grande monólogo que iria alavancar minha carreira literária ou poderia ser o nome de música mais extenso da história, mas não é nada disso. Somente umas palavrinhas bonitas e uns erros gramaticais pra fazer uma média comigo mesmo num momento de necessária expressão.

Sendo essa a segunda vez que causo mistério, um post um pouco mais sombrio e (pra cair na rotina de vez) estranho, não falarei origens de idéias, quão menos objetivos sobre o texto. Você querendo, descobre, mas aí é outra história. Não tente empurrar uma tarefa para o outro, afinal, estamos no momento que assumimos a verdade.

Pois bem, falando muito e não falando nada, saiba amigón que, na verdade, esses momentos pensativos seus, meus ou até nossos (poe quê não pensar em um coletivo?) não levam a nada. Poderia dizer que não prestam, mas é pegar pesado. Em um desses momentos, você pensa no que? Amor; não pense nisso, muita gente, muita gente mesmo já pensou nisso. Dinheiro; é, vai nessa, pense sobre como ganhar dinheiro. Amanhã tu perde tudo que tinha e volta a pensar. Economia, Esporte, Estrada; Não, seguindo a filosofia Boliana, evite as coisas começadas com vogal. Música; vá dormir. Elas vêm no sono, não em momentos de verdade.

E bem, no meio de Some Things I Just Don't Want, penso que I Really Should've Gone Out Last Night, uma noite Stellar maravilhosa. Depois dessa Lullabye For Christie, vou indo embora, porque, você sabe, Some Summers They Drop Like Flys. Au revoir.



Dirty Three - Whatever You Love, You Are (2000)


I Offered It Up To The Stars & The Night Sky

segunda-feira, agosto 20, 2007

O que vem depois?

Depois de um mês (e uns quebrados), cá está Bola-Bola-Barrigola novamente para entreter uns 4 ou 5 por uma meia hora. Legal. Dessa vez com nova roupagem, um Bola mais fashion e descolado. Tirando a camiseta do Chaves, o título verde e algumas outras coisas, tenho um blog quase novo para apresentar. Por isso, em tese, deveria fazer um post no melhor estilo "blog novo", moderninho, mas não. Vamos tentar falar não do novo, mas do depois.

Simples. Antes você pensou, na hora você fez e tempo depois repercutiu. E o que vem depois? Eu poderia fazer uma lista que funcionaria de modo ridiculamente fácil. "Depois do sexo vem o guri" ou "Depois da noite de alegria, vem as noites de tristeza", falando sobre o casamento. Ou poderia viajar legal. "Depois do "ET" vem a mentira", só dando uma palhinha. O que sei, agora, é que, ao continuar assim, depois de ler você ficará com uma cara de livro fechado. Vou melhorar.

É foda, meu chapa. Vou ser sincero, é muito foda. Metade diz para "nos inspirarmos no passado para pensarmos nas atitudes futuras", metade diz para "vivermos o presente" e outra metade não diz nada =P. É, eu era do 3º grupo, mas não consigo tirar essas duas teses da cachola. Por isso você, leitor(a) gente boa aqui do blog, dê um feedback legal pro Cuelio aqui e me ajude nessa empreitada. 1ª metade, 2ª metade ou 3ª metade?

Só isso por enquanto, não vou enrolar mais, preciso me curar dessa gripe que me encheu o saco mais facilmente que as outras. Tchüss!

¹- Só como adendo, aderi a tão dita parte de blogs amigos. Pô, bebi maracujá fazem 15 minutos, ainda não fez efeito, por isso posso ter esquecido alguém. Pode xingá, vai lá. =D



De Leve - Manifesto ½ 171 (2006)

O cara criador do Estilo Foda-se.

"Achou a faculdade o trampolim do sucesso,
Mas comprou com cambista era falso o ingresso" ♫

quarta-feira, julho 11, 2007

The Loss Of Our Winter

Na verdade o título não era para ser esse, mas como já ia escrever em inglês, coloquei isso aí que vocês podem ver. Além do mais, essa frase, sendo muito bonita, me veio como o "Fácil" do outro post. Pois bem, deixarei assim, mesmo sabendo que o tema hoje é Internet.

A rede que veio para ficar nos proporciona muitas felicidades (Aê!) Porém, o que ainda não paramos para pensar é que a mesma nos fode cada vez mais. Bem, aqui explicarei todos os aspectos que envolvem você, a Internet e talvez até um 3° fator extra. Na verdade não explicarei todos, só os que eu lembrar, elementar. Bora!

O primeiro aspecto importante que outrora por mim debatido é a questão da frieza. Cara, já tentou contar uma piada pela Internet? Nem tente. Para bom comediante, meia risada basta, eu sei, mas um amontoado de letras após uma piada que nem você, o contador, gostou não te dá um feedback bacana. Não dá, definitivamente. Agora, você meu chapa, caso consiga contar uma piada "boamente" pela rede, merece meu respeito.

Outro aspecto notável é o (não acredito que vou falar isso) amor. Cara (peguei mania de digitar "cara) é impressionante. O cidadão que inventou a Internet pode ter pensado em tudo, menos isso. A rede, na verdade, é uma putaria só. Eu sei lá por qual motivo e/ou circunstância as pessoas parecem que usam o computador num quarto de motel, mas a realidade é essa. É até engraçado quando pensamos nessa situação somada a frieza já comentada da Internet. É a mesma coisa que pensar numa transa de mudos, imagine só.

O 3° e último aspecto negativo da rede é simples de explicar. (doispontos) : (negrito) Tem muita merda na rede. Ponto, só isso já dá uma noção clara do que eu quero falar. Bem, suponho que dê mas, como dito antes, pra bom entendedor, meia palavra basta. Muuuuuuuuuuuuuuuuito boa noite, um milhão de beijos e muitas outras frases exageradas que não transmitem empolgação nenhuma. Au revoir.



Below The Sea - Les Arbres Dépayseront Davantage (2002)


Sim

segunda-feira, junho 25, 2007

Fácil

Eu me dediquei praticamente 3 semanas em fazer um texto legal a esse título. Sério mesmo. Esse "fácil" veio depois de um sonho (bem, eu não sonhei com a palavra fácil, mas no desenrolar do sonho, veio isso) e resolvi que seria o tchã! desses tempos. Mas, mesmo sendo isso contraditório, não foi nada fácil pensar em alguma coisa pra escrever nesse meio tempo. Pelo contrário, foi fodão, tanto que até agora, ainda não pensei em nada. Complicado...

Pois bem, deixemos o inusitado de lado, né não? Ninguém quer saber dos meus sonhos malucos sobre "fácil", "facas" ou "dezembro" no fim das contas. O que o indivíduo que esse texto ler realmente quer é conteúdo e, por mais que eu me esforce, é notável que eu estou, na verdade, enrolando. Porra, não postava aqui a um mês e ficava cada vez mais puto com isso, cara. Um mês! Algo tem que vir em mente...

Do que cá posso falar? Música? Nah!, ninguém quer ler o Bola falando sobre... qual o nome da banda mesmo? Política? Pff. Esporte? Corinthiano safado! TV? Difícil... ainda passa Os Trapalhões no 5? Carros? Uno 2008, pré-lançamento. Motor 2.0 cavalos de potência. Abraço! Mulheres? Antes abrir a torneira e não ter água do que abrir a torneira e sair álcool. Música? Já chega, Bola...

Então, na carência de idéias boas, acabo chegando a uma conclusão: gastei o melhor título do blog no pior texto do blog. Porra! Mas pelo menos descobri que se tem uma coisa fácil nessa vida, essa é enrolar. Ahhh, e é tão legal! Pois bem, ia escrever mais uma coisa aqui e acabei esquecendo. Desculpem pelo post sem-graça, pessoal, crise de idéiais boas é causada pela falta de maracujá no sangue. Venho melhor preparado next time.

Como já está tarde, quase uma da manhã do domingão, titio fica por aqui. Boa noite e durmam de lado para crescer, filhos da pátria!




Sound Team - Movie Monster (2006)

Kafka on the shore! Oh, Kafka on the shore!

quarta-feira, maio 23, 2007

Ganhar na Mega Sena

Vamos fazer uma aposta. Aposto que você, ao ver o título do tópico, logo pensou: "Bola sem criatividade alguma, puta tema manjado do cacete!". Pois bem, no fim do post, lá nos comentários você me diz o resultado da aposta, belê?

A Mega Sena, pra quem não sabe, é um jogo de azar. Você paga uma certa quantia X (acho que é 1 real) e tem direito a fazer uma aposta. Na cartela que você recebe (recebe o cacete, você pega, mermo!) existem 50 números, de 1 a 50. Você marca 6 números da sua escolha, paga e entrega pra moça da lotérica. Ela, não sei como, manda os seus números para a central da Caixa, que é quem administra o money. Ela, a Caixa não a moça, estipula uma data limite para apostas e após esse dia, realiza o sorteio dos números. Quem acertou os seis, ganha. Mas não é qualquer balinha ou porta-clips que você ganha, a média dos prêmios é de 20 milhões cima, meu rapaz!

Muitas pessoas passam horas, dias e até meses fazendo planos na suposição de que vão ganhar a bolada. Frases clássicas dos sonhadores:

- Eu vou ajudar minha família, meus pai, minha mãe e meus irmão, né?
- Eu vou viajar pelo mundo!
- Vou doar para uma instituição de caridade. (típico mentiroso)
- Vô nadá na grana, mermão!!!!


Bem, frases assim são manjadas e não passam de sonho de quem nunca vai ganhar porra nenhuma. Mas isso está para mudar, senhoras e senhores! E se você, ao acertar os números da Mega, ao invés de ganhar 20 milhões de reais, ficasse com uma dívida de 200 mil? Te peguei, otário! Seria a coisa mais foda [fig.] do mundo! Imagine só as pessoas usando o popular "jeitinho brasileiro" para pagar uma dívida do tamanho do mundo! Isso teria algumas consequências, umas boas, outras não, como por exemplo: criação de um reality show no estilo o Aprendiz, só que dessa vez com o primeiro ganhador da "Nova Mega Sena"; o mito da chuva de 50 centavos se tornaria real, porque quem não fosse muito pobre, seria muito rico; em contrapartida, o número de putas e mendigos na rua iria crescer pra cacete; os centros comerciais teriam os papéis invertidos, agora os camêlos iriam andar e as pessoas iriam ficar paradas, oferecendo qualquer tostão pros caras e outras calamidades.

Vish, chega de pensar em pobreza! Tá vendo aquele lugar dos comentários? Escreva lá o que você pensa sobre essa Nova Mega Sena. =D Até mais, pobres! Só não esqueçam de fechar a boca ao sair pra rua, chuva da cidade na garganta pode matar.




Spiderbait - Greatest Hits (2005)

It's fucken' awesome!

segunda-feira, maio 14, 2007

Muitas idéias pra pouca disposição

É justamente sobre isso que quero falar. Pensei em muita coisa pra escrever aqui, mas deixei tudo de lado. Eu, enquanto tô aqui escrevendo, tô pensando "Porra, tal idéia era do cacete..." mas deixa quieto. Acabei de resolver, vou fazer um conjunto de "frases-núcleo" que seriam os temas principais dos posts planejados. Esse post, num trocadilho horrível, é como Brasília - 50 anos em 5. Por ordem de lembrança, as frases e uma pequena explicação.

1- Amor vende

Você pode amar uma garota, um garoto, ambos, uma pizza, seu caderno de caligrafia da quarta série ou até o chiclete que você achou agora grudado no seu tênis. O que importa é que, por mais (ou menos) que você queira, o amor é uma coisa banal e vende bem. Ex: maçã do amor. =P

2- A necessidade de falar (ou pelo menos escutar)

Todos precisamos disso, c'mon! Com ou sem motivo, bater um papinho ligeiro é necessário diariamente. Mas assim como os ornitorrincos, existem exceções nessa regra também. Os listeners gostam é de ouvir, seja a sua voz parecida com a do Ozzy Osbourne ou com a da Lady Di, eles querem te ouvir falando. Mas, cá entre nós, um macho falando de caminhões é bem pior que uma dama de voz aveludada falando sobre as estrelas do céu. :D

3- Skap

Ele marcou. E muito. Um programinha filha-da-puta mudou a vida (tá, não é pra tanto) de umas 20 pessoas, vai. Hoje, abandonaram. O começo, o meio, o fim e todos os fatos marcantes (e alguns nem tanto) me encafifaram por uns 2, 3 dias. Achei que ele merecia espaço aqui, e ele merece mais até. Mas, por pura incopetência minha, que foi notada nese tempo do Skap, não dei o devido reconhecimento ao Salvador.

4- Meu blog, minha escola

É, acreditem, eu já pensei em substituir minhas lições de redação pelo blog! "Não vou mais fazer porra nenhuma disso aqui, não. Eu tenho um blog e ele dá um pau." Para (in)felicidade de muitos, essa idéia ainda não saiu da minha cabeça. Pelo menos por enquanto...

5- Como fazer um blog famoso

Esse foi, talvez, o primeiro grande tema que eu pensei para escrever no blog junto com o Manual Indie. Quer dizer, o Manual veio antes, mas pensei bem e avacalhei-o. Os indies não iriam gostar de exposição à luz do sol. =P Mas voltando ao tema, iria discutir nesse post o que era necessário para um blog ser famoso. Ia fazer uma puta propaganda do blog nesse tempo, pois seria uma discussão por meio de comentários, coisa que o blog nunca foi rico.Eu tinha pensando em interatividade, posts diários, propaganda, englobamento de assuntos atuais, entre outros. Mas deixa quieto, um dia a gente quer um blog famoso, com 1.000 comentários por post e gente linkando ele de um lado pro outro. No outro dia a gente esquece que tem blog.

6- (Extra)

Esse extra é porque eu, na verdade, não tenho mais idéias antigas frescas (antigas frescas...) na cachola. Mas adivinha só? Só pra escrever aqui surgiram várias outras! É ou não é incrível? Mas chega por hoje, senão vou deixar o público (quê público, Bola escroto?!) desacostumado. Fui!

Ahhh, lembrei de mais uma coisa! Eu ia fazer um post lembrando uma dívida antiga de linkar blogs amigos. Como não consegui linká-los ali do lado, ia colocar grandes pérolas da internet como o blog da Nath, vulgo Esqueceram de Mim; o brog da Bel, aquele com textos imensos sobre temas, er... exóticos e o blog do Rafa, esse sim um blogueiro dedicado (e famoso), que mantém o blog atualizidin, bunitin. Opa, acho que já escrevi demais, au revoir. (e, caso eu esqueci algum, mal, mal, mal, mal e mal. Chega no Bola e fala "Aê cuzão, esqueceu de mim, é mermão? Vamo te apagá, tá ligado?!)




The Horror The Horror - The Horror The Horror (2006)

Ahh pessoal, eles tentaram criar um nome legal pra banda...

segunda-feira, abril 16, 2007

"Como escrever bem sem vocabulário" ou "Como comer muito sem talher"

Lembra do lance dos problemas, da dívida por minha parte e dos Smurfs? Então, os dois primeiros eu deixei quieto e o terceiro eu só relembrei. Como (admito) desisti da idéia passada, fico sem muita coisa pra falar aqui. Então, após escrever bastante hoje, continuo minha saga, agora (graças a Deus!) sem caneta tentando ensinar os leiteiros de plantão a entregar o leite. Vamos lá!

Esse título eu acho legal. Esse barato do "ou" dá um ar mais tento-ser-engraçado pro título e é bem a minha cara. Pois bem, o assunto.

Escrever é arte? Não, não é. Escrever é somente uma forma de comunicação, nada mais. Arte, arte mesmo é futebol e baseball. Eu explico o por quê, dois palitos: na escrita você pode errar, improvisar errado e escrever qualquer merda, caralho a quatro e companhia que tá certo, entende? Junta umas palavrinhas aqui, umas acolá e pimba! tá feito o texto. Agora, sempre tem aquele macete pra deixar a coisa mais jeitosa e formosa e fulgosa e vários outros adjetivos com final osa. Let's see 'em!

Passo 1: Palavras difíceis
- Esse é o esquema. Você pode estar escrevendo sobre qualquer coisa, desde Segunda Guerra Mundial até o dia em que você mijou nas calças, mas sempre, sempre e pra todo, sempre, aquela palavra difícil que te faz ficar encafifado por dias tá lá. E não precisa ter vocabulário, não, não precisa. Basta assistir um dia da TV Senado ou ler umas quatro páginas daquele livro que mais parece uma lista telefônica de tanto que as páginas tão amarelas, pegar duas palavras que tá ok.
Passo 2: Ahh, pontuação!
- Minha parte preferida. Cara, como é bom ler uma vírgula mudando o sentido da porra toda, ou ver aquela exclamação indicando uma raiva artificial. Ahh, como é bom. Leia isso com atenção, viaja não, é importante. Antigamente já foi "moda" (porra, tudo é moda) usar reticências, vulgo três pontos. Nada contra, aliás, pelo contrário. É bom deixar um tema em aberto de vez em quando, como daquela vez que você foi contar pra sua namorada que você...
Passo o ponto: O fim
- Por fim, e não menos importante, tem sempre a toque do chef. Aí ó, papel e caneta na mão porque agora o bicho pega. Paga nesse chuchu, fera: a regionalização é um barato fantástico. Tem coisas que um cara que mora, sei lá, 100Km do seu lado escreve e você acaba não entendo bulhufas. Esses empecilhos regionais são o tchan da coisa, saca? Um piá aqui, um uai ali e começou o pega-prá-capá. É uma beleza!

Só como considerações finais, e um parágrafo extra pra deixar o texto maiorzinho, quero ver todo mundo escrevendo do jeito Cuelio e depois falando "Nossa senhor Bola, funciona comigo que nem aquele produto Polishop que eu comprei semana passada!". Pra Carapicuíba todos vocês! ...e sonhem com o Pingu.



Quietdrive - When All That's Left Is You (2006)


Puta cara, sério mesmo, por que eles queriam mudar o nome? É genial!

quinta-feira, março 08, 2007

Putz, não si nm o qucolocar aqui

É, voltei. E voltei sincero. Voltei de verdade faz muito tempo, não postei aqui por preguiça. Mas sou um cara observador, e senti que a preguiça dá samba. Vem comigo!

Sim, prometi falar da paciência e cá estou. Vou explicar o básico: existem dois extremos, a paciência e a F.D.P. (falta de paciência), não existe uma pessoa impaciente. Vou explicar o porque, vem comigo!

Já deve ter percebido o título estranho. Antes de tudo, sim, eu sei escrever, mas isso é o que saiu digitando normalmente, pois meu teclado está com sérios problemas. Isso é ter paciência, paciência de escrever pra ninguém mesmo com o teclado praticamente sem 5 teclas e tendo que refazer as palavras várias vezes. Continua comigo!

Agora você pensa e fala que eu não postei por um mês porque não tive paciência, sou um impaciente. Aí tu erras, Godspeed, pois a definição de "impaciente" não tá com nada. A pessoa não pode ser impaciente pois, no mínimo uma vez ela foi paciente. Sendo assim, ela tem a paciência necessária, mas não quer usá-la. Isso é a F.D.P., a irmã mais próxima da preguiça. Pegou? Acompanha comigo!

Pra resumir tudo: todos têm paciência de sobra, mas uns não querem usá-la. Até a próxima data, quando provavelmente falarei do método Bola de resolver todos os problemas. Tchau!




Funk Como Le Gusta - Roda De Funk (1999)

Quem vai se molhar é você!

sexta-feira, fevereiro 16, 2007

Hey.

Duas coisas, texto pequeno:

1- É, vou ausentar-me, mas garanto que vocês nem irão notar. Deixarei um textinho(inho) bem legal pra vocês. =)

2- "As suas palavras bonitas não são nada até alguém entender os símbolos letrais". Yeah!

Pro blog não ficar vazio, vou postar. Mas nem sempre isso irá acontecer. É um estilo de post que eu gosto muito, pois uma de minhas paixões, a interatividade está presente. Uma pergunta simples, tu lês e responde.

"O que é estar de bom-humor?" é a pergunta. Certeza absoluta que nunca parou para pensar nisso. Bem, é isso, mais tarde eu volto conferindo. Ahh sim, ouçam (mas ouçam mesmo) The Beautiful Girls.

Tchau!




The Beautiful Girls - Water (2006)

The truth is truth to you is truth enough...

segunda-feira, fevereiro 12, 2007

Ha-Ha!

Cara, sabe que eu nunca tinha pensado em escrever sobre o humor, antes? Isso é estranho, falar sobre humor deveria ser a minha praia, porém... Bem, entremos no assunto.

Antes de tudo, saiba que falar do humor é uma coisa complicada. É como aquela música que você sabe tocar sem saber as notas, só pela ordem dos sons. Então, quase isso. Todos sabem o que é humor, mas provavelmente ninguém tenta explicá-lo. Eu o farei de maneira digna. Comecarei com um subconjunto do humor, o engraçado, aquelas coisas que te fazem rir. Infelizmente eu esqueci o nome, mas li uma frase muito interessante de um palhaço, que dizia mais ou menos: "As pessoas riem quando você dá a elas um futuro inesperado." Bem, já discursei sobre o futuro, e fiz isso de propósito. Então, martele isso na sua cabeça e acredite, te ajudará a ser uma pessoa melhor: "As pessoas riem quando você dá a elas um futuro inesperado."

Agora, outro subconjunto, esse bem mais amplo que o outro, a felicidade. A felicidade? Sim, sim! A felicidade nada mais é do que estar com um ótimo humor, rindo a toa. Agora eu tenho um problema: como exemplificar a felicidade? Querem saber o que me deixa feliz? Aquilo que eu chamo de bom-arrependimento. Nada mais é do que esnobar, rapaz confuso. É como aquele ditado "cuspir no prato que comeu", mas sem antes ter comido. Ainda mais eu, ha!, alguns vão entender. Quando tiver uma oportunidade única, menospreze-a e sinta-se feliz por estar arrependido. =)

O texto ficou meio vago, no próximo post vou além de continuar com o tema do humor, englobar alguns outros tópicos, como a paciência e os problemas.



Dear And Glorious Physician - Dear And Glorious Physician (2005)


...ou seja lá qual for o nome da banda.

terça-feira, fevereiro 06, 2007

Mais um vez de volta para o futuro.

Ahhh, como é bom prever o futuro!

Falarei sobre ele, sim, o futuro. E, conforme a frase já diz, é bom prever o futuro! E como é bom! Convenhamos que é uma coisa egoísta, mas não deixa de ser emocionante. Mas afinal, quem nunca riu da desgraça alheia? Mas por que o fato de prever o futuro é tão legal? É simples, caro indivíduo curioso! Somente porque o futuro é tudo que você tem certeza que não sabe. E o fato de não saber algo o incomoda e muito. Mas esse negócio de prever o futuro, em tese, não existe, é tudo mentira. Mas, assim como toda mentira, sempre tem alguém que acredita. "Estou vendo muitas riquezas no seu futuro..." é a frase clássica, mas a coisa não é bem por aí. Cara, assim como previsão do tempo, previsão do futuro é a coisa mais besta que se pode imaginar. Você vê uma pessoa sentando em uma cadeira e pronto, viu o futuro! Ou, como diria o guru de não-lembro-aonde, "se eu pudesse ver os números da loteria acha que eu ainda estaria aqui?" Então, brinque de prever o futuro com as pessoas próximas e seja você também o guru da cidade!

E você me pergunta, "mas como tu sabes isso, Cuelio?". Ahh, como eu disse é tudo mentira. =D

Agora, mudando de assunto, e prolongando ainda mais o post, falarei sobre as idéias que citei no post passado. Desde o começo do ano tive essa idéia mas nunca coloquei em prática, por motivos até hoje desconhecidos. O blog é também sobre música, mas o tema fica meio ofuscado entre os textos que aqui escrevo. Então, decidi inovar um pouco com um simpático now listening no final. Espero que gostem. =)

Só pra avisar, pretendo escrever sobre o humor no próximo post, então, wish me luck, Black Emperor!



Happy Apple - Part Of The Solution Problem (1998)

Jazz, maluco!

quinta-feira, fevereiro 01, 2007

Sim!

Olha, não vou mentir para vocês. Não estou com a menor vontade de escrever aqui. Mas não precisa nem saber meu nome para saber que eu nunca quero fazer nada, então tudo bem. Comecemos com a peça.

O título, "Sim!". Primeiramente, saiba que esse post, assim como todos os outros, fui muito pensado antes de ser escrito. Penso sobre novos posts todos os dias, mas nunca chego a postar nem metade. Agora você me pergunta o por quê desse sim. O motivo é uma coisa chamada auto-obrigação. É quando você se obriga a fazer alguma coisa. O texto desse post seria curto, só falaria que eu começaria a postar o que até hoje não postei, e daria uma prévia das minhas idéias. Mas não. Esse post, que eu tenho certeza absoluta que ninguém vai ler (nada de papel de vítima), só serve para me auto-obrigar a postar, nada mais.

Cara, é nessas horas que eu me odeio: "Porra Bola, tu tens as idéias e não as posta, idiota!". Encerro assim, hoje. Tchau.

domingo, janeiro 28, 2007

Dilema do Gentleman

Esse talvez seja o post mais sucinto de todos aqui no blog. Falarei sobre um acontecimento ocorrido alguns dias atrás, que me fez pensar bastante.

Estava eu no hall do bloco, aguardando pelo elevador. Como moro em um andar baixo, às vezes ele custa a chegar. Tinha acabado de abrir o pacote de Bono Wafer Morango, que havia ganho faz pouco tempo. Até aí tudo bem, quando o elevador chegou, já tinha comigo duas bolachas e já tinha deixado o chão cheio de farelo. Quando o elevador chega, percebo que tinha um moço limpando-o. Isso é normal, eles ficam limpando enquanto as pessoas sobem e descem. Como sempre, dei um oi, e ele respondeu. Nada de puxar assunto, só "oi-tchau", mesmo. Mas pude perceber que ele olhava para o meu pacote de bolacha com um certo gosto, e estranhei. Aí, vieram as possibilidades: como uma bolacha e sujo o elevador que o cara tá limpando? Dou uma bolacha pro cara, e contribuo para sujar mais ainda o elevador? Não como e nem ofereço, mostrando que não quero sujar o elevador?

Bem, no meio dessa confusão, optei por não comer e nem oferecer, e zelar pela limpeza do elevador que, de um jeito ou de outro, não é só meu. Mas esse dilema me ficou na cabeça, e até hoje, tô grilado. Ahh sim, não pensem que me considero um gentleman, só coloquei isso no nome para relacionar com educação. =)

domingo, janeiro 14, 2007

(music) + (think)

Ultimamente andei pensando sobre essa combinação. Do mesmo jeito que uns falam que videogame deixa as pessoas violentas e que livros deixam a pessoa mais culta, música pode influenciar em vários aspectos. Assim como sempre faço, o exemplo da vez sou eu mesmo. Bem, tentarei deixar isso bem claro, com detalhes, então, boa leitura, jovens cultos!

Vou começar pelas músicas que são chave, entende? Aquelas que vale a pena ouvir e re-ouvir, só pra fixar uma idéia na cabeça. Por exemplo, com o Pete Murray aprendi que dias melhores virão, e com o Zero 7 aprendi que estamos vivos, então temos motivos para comemorar. Ouvi o lindo tributo à melhor música do mundo pelo Tenacious D e ouvi a declaração de amor dos obssessivos caras do Art Brut.

Em contra-partida, temos aquelas frases que não te fazem pensar, mas são legais para compartilhar. "If you're looking for a friend, you can kiss my ass." como já dizia a música do !!!. Assim, também aprendi que mesmo latas no ar são motivos de xingamento com o Transplants, e que você pode falar merda que ninguém percebe, assim como o Arctic Monkeys fez.

Não, também tem a parte melosa/amorosa/romântica/corno manso da música. "Eu te vi, foi incrível!" diriam os caras do Presidents Of The USA, enquanto o Johnny Cash dizia "Love is burning flame". Sim, claro, o(s) rei(s)! Enquanto o Elvis cantava Love Me Tender, Roberto Carlos cantava repetidos "eu te amo." Tá, tosco mas legal, fazer o que...

Como idéias avulsas, o Futureheads cantava que na maioria dos casos não, alguns sim. O Bodyjar lutava contra a anorexia na Austrália, o Nofx lutava para manter a elite do punk rock e o Public Enemy lutava contra o poder. Em contra-partida, o Rise Against lutava por uma life less fighting :P

Ficou muito grande, então, o gran finale chegará. Como todos sabem, tenho cuidado extremo com o superlativo, mas essa é exceção. Et Pourtant La Nuit... é sim a música mais bonita que eu já ouvi. Os filhos da puta do Below The Sea conseguiram fazer uma música de quatro minutos e meio, sem nenhuma palavra rodar como um filme na minha cabeça. A música é simplesmente foda, com direito a chuva e a um respiro de alívio/ressentimento. Nossa, na moral, ouça. Agora, fui, boa noite.

quinta-feira, janeiro 11, 2007

O que o Corinthians não faz (bem).

Prestar contas. É, prestar contas, demonstrar todos os gastos (não no meu caso) que ocorreram em um certo período. Bem, conforme dito anteriormente, deixaria o blog abandonado por um curto período agora em Janeiro. Foi o que fiz. Agora, volto à tona e presto contas dos prós e contras que tive nesse tempinho longe da internê. O + indica as coisas positivas, o - as negativas. Paciência pra ler tudo =)

+:

- Passei de ano, não na escola mas na vida. Bem, já é um começo.
- (Não reparem a desordem cronológica) Faturei uma 10 do Timão. Yeah!
- Aliás, falando no Corinthians, foi a primeira coisa que eu disse no ano novo, conforme prometido. Eu fiquei cheio de superstições nesse ano que chegou.
- Continuando com o assunto Corinthians, vi meu time ganhar de 6 a 0 do Paysandu pela TV e tive a certeza que minha superstição funciona. Anota aí: no dia anterior do jogo eu durmo com a camisa do time. Aí, depois que meu time ganha, eu uso a outra. =D
- Tive a sorte de achar uma nota com 13 no fim do número de série. Na virada do ano falaram que dá sorte... Ahh, a nota é de 2 reais, e, naquele momento, eu tinha 13 reais na carteira.
- Ainda sobre o New Year, bebi champagne. Bom, bom...
- Vi um filme muito bom, chamado The Man Who Wasn't There. Acho que o nome em português é igual, mas no caso de não ser, problema é teu. Aliás, recomendo duas vezes, uma por ser um bom filme, outra por ele ser em P&B.

(Chega de coisas boas)

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- Fui pra praia. (Hey, isso é uma coisa boa!) Choveu. (Tá, acontece...) Todos os dias.
- Inventei de beber um champagne sem álcool... puta coisa ruim! Não porque é sem álcool, é porque é ruim mesmo.
- Ressuscitei um antigo vício meu: água. Digamos que isso me ajuda em pouquíssimos casos, pouquíssimos mesmo.
- Não tinha música disponível para ouvir, fiquei com saudade de ouvi-las... Além das manjadas bandas Arctic Monkeys e Bloc Party (The View From The Afternoon e Like Eating Glass, respectivamente), fiquei afim de ouvir Matchbox Twenty e Touch And Go, e isso me surpreendeu.

(Chega de coisas ruins, senão a lista não acaba.)

Encerro com 3 frases que me marcaram nesse período, nunca mais vou esquecer:

"Faz a fama e deita na cama" - Caipira

"Nunca brigue de cabo de guerra com uma árvore, ela sempre ganha." - Ursinho

"Aqui você come bem e perde calorias" - Propaganda de motel

Tchau!