quinta-feira, outubro 11, 2007

Volta

Pô cara, quanto tempo longe daqui. Sempre foi mais ou menos de mês em mês, mas esse passou doendo. Foi foda, é, foi. Sabe de uma coisa, eu cheguei a algumas conclusões nesse hiato de tempo longe do meu Solitaire. Descobri que te amo demais, descobri sem querer a paz, descobi em você a vida (Verdade!). Brincadeira: descobri que aqui é meu boliche preferido e que falar (in)diretamente sobre pessoas é minha praia. Hoje inauguro a Volta, que se resume em retornar aos temas do passado próximo. Hoje, um título fácil, que revelarei adiante.

Sabe, aqui na minha terra, a galera tem uma expressão. A gente usa "se faz" quando alguém é falso na cara dura, e todo mundo percebe. Quando pedem pro cara tocar uma música que ele sabe, e o mesmo inventa que não lembra a letra, pá!, tá "se fazendo". E o post acá é basicamente sobre essa artimanha muito interessante e sobre os possível usos desta. Eu, por exemplo, ao falar do "boliche" (leia mais atenciosamente) tô me fazendo - eu sei que ainda não falei da Filosofia do Boliche aqui mas mesmo assim falei . Ninguém iria notar aí eu recapitulei esse detalhe, me fazendo de novo - é claro que ninguém vai notar.

É claro que, como em todas as coisas, podemos facilmente aumentar isso aí. Os exemplos até agora apresentados são de pequena expressão, uma brincadeira de amigos. Mas e quando o ato de "se fazer" vai pra mídia?! Aí amigo, é um abraço. Por isso digo que o melhor político é o que "se faz" melhor. A "se-fazeção" envolve outros ramos, que englobam desde música até jornalismo. É uma beleza e você, anarquista fudido, diga pro titio aqui que nunca se fez. Ahh...!

Como tantos outros, cá estou eu ganhando créditos por falar o óbvio, mas o óbvio que ninguém pensou antes. Não, ninguém vai correr atrás dos caras aqui do meu pedaço pra dar os parabéns pela gíria e pela linha de pensamento - vem tudo pra mim! :) Tenham uma boa noite e, se quiserem (olha eu me fazendo de novo), comentem aê.



Tô me fazendo, nem tô ouvindo isso. Mas vocês, ahh vocês, deveriam ouvir. =)

sábado, setembro 08, 2007

O momento em que você assume todas as verdades

...e acaba caindo na realidade de saber que não passa de mais um fato especial.

É, poderia ser um grande monólogo que iria alavancar minha carreira literária ou poderia ser o nome de música mais extenso da história, mas não é nada disso. Somente umas palavrinhas bonitas e uns erros gramaticais pra fazer uma média comigo mesmo num momento de necessária expressão.

Sendo essa a segunda vez que causo mistério, um post um pouco mais sombrio e (pra cair na rotina de vez) estranho, não falarei origens de idéias, quão menos objetivos sobre o texto. Você querendo, descobre, mas aí é outra história. Não tente empurrar uma tarefa para o outro, afinal, estamos no momento que assumimos a verdade.

Pois bem, falando muito e não falando nada, saiba amigón que, na verdade, esses momentos pensativos seus, meus ou até nossos (poe quê não pensar em um coletivo?) não levam a nada. Poderia dizer que não prestam, mas é pegar pesado. Em um desses momentos, você pensa no que? Amor; não pense nisso, muita gente, muita gente mesmo já pensou nisso. Dinheiro; é, vai nessa, pense sobre como ganhar dinheiro. Amanhã tu perde tudo que tinha e volta a pensar. Economia, Esporte, Estrada; Não, seguindo a filosofia Boliana, evite as coisas começadas com vogal. Música; vá dormir. Elas vêm no sono, não em momentos de verdade.

E bem, no meio de Some Things I Just Don't Want, penso que I Really Should've Gone Out Last Night, uma noite Stellar maravilhosa. Depois dessa Lullabye For Christie, vou indo embora, porque, você sabe, Some Summers They Drop Like Flys. Au revoir.



Dirty Three - Whatever You Love, You Are (2000)


I Offered It Up To The Stars & The Night Sky

segunda-feira, agosto 20, 2007

O que vem depois?

Depois de um mês (e uns quebrados), cá está Bola-Bola-Barrigola novamente para entreter uns 4 ou 5 por uma meia hora. Legal. Dessa vez com nova roupagem, um Bola mais fashion e descolado. Tirando a camiseta do Chaves, o título verde e algumas outras coisas, tenho um blog quase novo para apresentar. Por isso, em tese, deveria fazer um post no melhor estilo "blog novo", moderninho, mas não. Vamos tentar falar não do novo, mas do depois.

Simples. Antes você pensou, na hora você fez e tempo depois repercutiu. E o que vem depois? Eu poderia fazer uma lista que funcionaria de modo ridiculamente fácil. "Depois do sexo vem o guri" ou "Depois da noite de alegria, vem as noites de tristeza", falando sobre o casamento. Ou poderia viajar legal. "Depois do "ET" vem a mentira", só dando uma palhinha. O que sei, agora, é que, ao continuar assim, depois de ler você ficará com uma cara de livro fechado. Vou melhorar.

É foda, meu chapa. Vou ser sincero, é muito foda. Metade diz para "nos inspirarmos no passado para pensarmos nas atitudes futuras", metade diz para "vivermos o presente" e outra metade não diz nada =P. É, eu era do 3º grupo, mas não consigo tirar essas duas teses da cachola. Por isso você, leitor(a) gente boa aqui do blog, dê um feedback legal pro Cuelio aqui e me ajude nessa empreitada. 1ª metade, 2ª metade ou 3ª metade?

Só isso por enquanto, não vou enrolar mais, preciso me curar dessa gripe que me encheu o saco mais facilmente que as outras. Tchüss!

¹- Só como adendo, aderi a tão dita parte de blogs amigos. Pô, bebi maracujá fazem 15 minutos, ainda não fez efeito, por isso posso ter esquecido alguém. Pode xingá, vai lá. =D



De Leve - Manifesto ½ 171 (2006)

O cara criador do Estilo Foda-se.

"Achou a faculdade o trampolim do sucesso,
Mas comprou com cambista era falso o ingresso" ♫

quarta-feira, julho 11, 2007

The Loss Of Our Winter

Na verdade o título não era para ser esse, mas como já ia escrever em inglês, coloquei isso aí que vocês podem ver. Além do mais, essa frase, sendo muito bonita, me veio como o "Fácil" do outro post. Pois bem, deixarei assim, mesmo sabendo que o tema hoje é Internet.

A rede que veio para ficar nos proporciona muitas felicidades (Aê!) Porém, o que ainda não paramos para pensar é que a mesma nos fode cada vez mais. Bem, aqui explicarei todos os aspectos que envolvem você, a Internet e talvez até um 3° fator extra. Na verdade não explicarei todos, só os que eu lembrar, elementar. Bora!

O primeiro aspecto importante que outrora por mim debatido é a questão da frieza. Cara, já tentou contar uma piada pela Internet? Nem tente. Para bom comediante, meia risada basta, eu sei, mas um amontoado de letras após uma piada que nem você, o contador, gostou não te dá um feedback bacana. Não dá, definitivamente. Agora, você meu chapa, caso consiga contar uma piada "boamente" pela rede, merece meu respeito.

Outro aspecto notável é o (não acredito que vou falar isso) amor. Cara (peguei mania de digitar "cara) é impressionante. O cidadão que inventou a Internet pode ter pensado em tudo, menos isso. A rede, na verdade, é uma putaria só. Eu sei lá por qual motivo e/ou circunstância as pessoas parecem que usam o computador num quarto de motel, mas a realidade é essa. É até engraçado quando pensamos nessa situação somada a frieza já comentada da Internet. É a mesma coisa que pensar numa transa de mudos, imagine só.

O 3° e último aspecto negativo da rede é simples de explicar. (doispontos) : (negrito) Tem muita merda na rede. Ponto, só isso já dá uma noção clara do que eu quero falar. Bem, suponho que dê mas, como dito antes, pra bom entendedor, meia palavra basta. Muuuuuuuuuuuuuuuuito boa noite, um milhão de beijos e muitas outras frases exageradas que não transmitem empolgação nenhuma. Au revoir.



Below The Sea - Les Arbres Dépayseront Davantage (2002)


Sim

segunda-feira, junho 25, 2007

Fácil

Eu me dediquei praticamente 3 semanas em fazer um texto legal a esse título. Sério mesmo. Esse "fácil" veio depois de um sonho (bem, eu não sonhei com a palavra fácil, mas no desenrolar do sonho, veio isso) e resolvi que seria o tchã! desses tempos. Mas, mesmo sendo isso contraditório, não foi nada fácil pensar em alguma coisa pra escrever nesse meio tempo. Pelo contrário, foi fodão, tanto que até agora, ainda não pensei em nada. Complicado...

Pois bem, deixemos o inusitado de lado, né não? Ninguém quer saber dos meus sonhos malucos sobre "fácil", "facas" ou "dezembro" no fim das contas. O que o indivíduo que esse texto ler realmente quer é conteúdo e, por mais que eu me esforce, é notável que eu estou, na verdade, enrolando. Porra, não postava aqui a um mês e ficava cada vez mais puto com isso, cara. Um mês! Algo tem que vir em mente...

Do que cá posso falar? Música? Nah!, ninguém quer ler o Bola falando sobre... qual o nome da banda mesmo? Política? Pff. Esporte? Corinthiano safado! TV? Difícil... ainda passa Os Trapalhões no 5? Carros? Uno 2008, pré-lançamento. Motor 2.0 cavalos de potência. Abraço! Mulheres? Antes abrir a torneira e não ter água do que abrir a torneira e sair álcool. Música? Já chega, Bola...

Então, na carência de idéias boas, acabo chegando a uma conclusão: gastei o melhor título do blog no pior texto do blog. Porra! Mas pelo menos descobri que se tem uma coisa fácil nessa vida, essa é enrolar. Ahhh, e é tão legal! Pois bem, ia escrever mais uma coisa aqui e acabei esquecendo. Desculpem pelo post sem-graça, pessoal, crise de idéiais boas é causada pela falta de maracujá no sangue. Venho melhor preparado next time.

Como já está tarde, quase uma da manhã do domingão, titio fica por aqui. Boa noite e durmam de lado para crescer, filhos da pátria!




Sound Team - Movie Monster (2006)

Kafka on the shore! Oh, Kafka on the shore!

quarta-feira, maio 23, 2007

Ganhar na Mega Sena

Vamos fazer uma aposta. Aposto que você, ao ver o título do tópico, logo pensou: "Bola sem criatividade alguma, puta tema manjado do cacete!". Pois bem, no fim do post, lá nos comentários você me diz o resultado da aposta, belê?

A Mega Sena, pra quem não sabe, é um jogo de azar. Você paga uma certa quantia X (acho que é 1 real) e tem direito a fazer uma aposta. Na cartela que você recebe (recebe o cacete, você pega, mermo!) existem 50 números, de 1 a 50. Você marca 6 números da sua escolha, paga e entrega pra moça da lotérica. Ela, não sei como, manda os seus números para a central da Caixa, que é quem administra o money. Ela, a Caixa não a moça, estipula uma data limite para apostas e após esse dia, realiza o sorteio dos números. Quem acertou os seis, ganha. Mas não é qualquer balinha ou porta-clips que você ganha, a média dos prêmios é de 20 milhões cima, meu rapaz!

Muitas pessoas passam horas, dias e até meses fazendo planos na suposição de que vão ganhar a bolada. Frases clássicas dos sonhadores:

- Eu vou ajudar minha família, meus pai, minha mãe e meus irmão, né?
- Eu vou viajar pelo mundo!
- Vou doar para uma instituição de caridade. (típico mentiroso)
- Vô nadá na grana, mermão!!!!


Bem, frases assim são manjadas e não passam de sonho de quem nunca vai ganhar porra nenhuma. Mas isso está para mudar, senhoras e senhores! E se você, ao acertar os números da Mega, ao invés de ganhar 20 milhões de reais, ficasse com uma dívida de 200 mil? Te peguei, otário! Seria a coisa mais foda [fig.] do mundo! Imagine só as pessoas usando o popular "jeitinho brasileiro" para pagar uma dívida do tamanho do mundo! Isso teria algumas consequências, umas boas, outras não, como por exemplo: criação de um reality show no estilo o Aprendiz, só que dessa vez com o primeiro ganhador da "Nova Mega Sena"; o mito da chuva de 50 centavos se tornaria real, porque quem não fosse muito pobre, seria muito rico; em contrapartida, o número de putas e mendigos na rua iria crescer pra cacete; os centros comerciais teriam os papéis invertidos, agora os camêlos iriam andar e as pessoas iriam ficar paradas, oferecendo qualquer tostão pros caras e outras calamidades.

Vish, chega de pensar em pobreza! Tá vendo aquele lugar dos comentários? Escreva lá o que você pensa sobre essa Nova Mega Sena. =D Até mais, pobres! Só não esqueçam de fechar a boca ao sair pra rua, chuva da cidade na garganta pode matar.




Spiderbait - Greatest Hits (2005)

It's fucken' awesome!