domingo, janeiro 28, 2007

Dilema do Gentleman

Esse talvez seja o post mais sucinto de todos aqui no blog. Falarei sobre um acontecimento ocorrido alguns dias atrás, que me fez pensar bastante.

Estava eu no hall do bloco, aguardando pelo elevador. Como moro em um andar baixo, às vezes ele custa a chegar. Tinha acabado de abrir o pacote de Bono Wafer Morango, que havia ganho faz pouco tempo. Até aí tudo bem, quando o elevador chegou, já tinha comigo duas bolachas e já tinha deixado o chão cheio de farelo. Quando o elevador chega, percebo que tinha um moço limpando-o. Isso é normal, eles ficam limpando enquanto as pessoas sobem e descem. Como sempre, dei um oi, e ele respondeu. Nada de puxar assunto, só "oi-tchau", mesmo. Mas pude perceber que ele olhava para o meu pacote de bolacha com um certo gosto, e estranhei. Aí, vieram as possibilidades: como uma bolacha e sujo o elevador que o cara tá limpando? Dou uma bolacha pro cara, e contribuo para sujar mais ainda o elevador? Não como e nem ofereço, mostrando que não quero sujar o elevador?

Bem, no meio dessa confusão, optei por não comer e nem oferecer, e zelar pela limpeza do elevador que, de um jeito ou de outro, não é só meu. Mas esse dilema me ficou na cabeça, e até hoje, tô grilado. Ahh sim, não pensem que me considero um gentleman, só coloquei isso no nome para relacionar com educação. =)

domingo, janeiro 14, 2007

(music) + (think)

Ultimamente andei pensando sobre essa combinação. Do mesmo jeito que uns falam que videogame deixa as pessoas violentas e que livros deixam a pessoa mais culta, música pode influenciar em vários aspectos. Assim como sempre faço, o exemplo da vez sou eu mesmo. Bem, tentarei deixar isso bem claro, com detalhes, então, boa leitura, jovens cultos!

Vou começar pelas músicas que são chave, entende? Aquelas que vale a pena ouvir e re-ouvir, só pra fixar uma idéia na cabeça. Por exemplo, com o Pete Murray aprendi que dias melhores virão, e com o Zero 7 aprendi que estamos vivos, então temos motivos para comemorar. Ouvi o lindo tributo à melhor música do mundo pelo Tenacious D e ouvi a declaração de amor dos obssessivos caras do Art Brut.

Em contra-partida, temos aquelas frases que não te fazem pensar, mas são legais para compartilhar. "If you're looking for a friend, you can kiss my ass." como já dizia a música do !!!. Assim, também aprendi que mesmo latas no ar são motivos de xingamento com o Transplants, e que você pode falar merda que ninguém percebe, assim como o Arctic Monkeys fez.

Não, também tem a parte melosa/amorosa/romântica/corno manso da música. "Eu te vi, foi incrível!" diriam os caras do Presidents Of The USA, enquanto o Johnny Cash dizia "Love is burning flame". Sim, claro, o(s) rei(s)! Enquanto o Elvis cantava Love Me Tender, Roberto Carlos cantava repetidos "eu te amo." Tá, tosco mas legal, fazer o que...

Como idéias avulsas, o Futureheads cantava que na maioria dos casos não, alguns sim. O Bodyjar lutava contra a anorexia na Austrália, o Nofx lutava para manter a elite do punk rock e o Public Enemy lutava contra o poder. Em contra-partida, o Rise Against lutava por uma life less fighting :P

Ficou muito grande, então, o gran finale chegará. Como todos sabem, tenho cuidado extremo com o superlativo, mas essa é exceção. Et Pourtant La Nuit... é sim a música mais bonita que eu já ouvi. Os filhos da puta do Below The Sea conseguiram fazer uma música de quatro minutos e meio, sem nenhuma palavra rodar como um filme na minha cabeça. A música é simplesmente foda, com direito a chuva e a um respiro de alívio/ressentimento. Nossa, na moral, ouça. Agora, fui, boa noite.

quinta-feira, janeiro 11, 2007

O que o Corinthians não faz (bem).

Prestar contas. É, prestar contas, demonstrar todos os gastos (não no meu caso) que ocorreram em um certo período. Bem, conforme dito anteriormente, deixaria o blog abandonado por um curto período agora em Janeiro. Foi o que fiz. Agora, volto à tona e presto contas dos prós e contras que tive nesse tempinho longe da internê. O + indica as coisas positivas, o - as negativas. Paciência pra ler tudo =)

+:

- Passei de ano, não na escola mas na vida. Bem, já é um começo.
- (Não reparem a desordem cronológica) Faturei uma 10 do Timão. Yeah!
- Aliás, falando no Corinthians, foi a primeira coisa que eu disse no ano novo, conforme prometido. Eu fiquei cheio de superstições nesse ano que chegou.
- Continuando com o assunto Corinthians, vi meu time ganhar de 6 a 0 do Paysandu pela TV e tive a certeza que minha superstição funciona. Anota aí: no dia anterior do jogo eu durmo com a camisa do time. Aí, depois que meu time ganha, eu uso a outra. =D
- Tive a sorte de achar uma nota com 13 no fim do número de série. Na virada do ano falaram que dá sorte... Ahh, a nota é de 2 reais, e, naquele momento, eu tinha 13 reais na carteira.
- Ainda sobre o New Year, bebi champagne. Bom, bom...
- Vi um filme muito bom, chamado The Man Who Wasn't There. Acho que o nome em português é igual, mas no caso de não ser, problema é teu. Aliás, recomendo duas vezes, uma por ser um bom filme, outra por ele ser em P&B.

(Chega de coisas boas)

-:

- Fui pra praia. (Hey, isso é uma coisa boa!) Choveu. (Tá, acontece...) Todos os dias.
- Inventei de beber um champagne sem álcool... puta coisa ruim! Não porque é sem álcool, é porque é ruim mesmo.
- Ressuscitei um antigo vício meu: água. Digamos que isso me ajuda em pouquíssimos casos, pouquíssimos mesmo.
- Não tinha música disponível para ouvir, fiquei com saudade de ouvi-las... Além das manjadas bandas Arctic Monkeys e Bloc Party (The View From The Afternoon e Like Eating Glass, respectivamente), fiquei afim de ouvir Matchbox Twenty e Touch And Go, e isso me surpreendeu.

(Chega de coisas ruins, senão a lista não acaba.)

Encerro com 3 frases que me marcaram nesse período, nunca mais vou esquecer:

"Faz a fama e deita na cama" - Caipira

"Nunca brigue de cabo de guerra com uma árvore, ela sempre ganha." - Ursinho

"Aqui você come bem e perde calorias" - Propaganda de motel

Tchau!